<br>Crise no têxtil
No Vale do Ave foram suprimidos oito mil empregos no sector têxtil, em 2005, divulgou, dia 12, a União dos Sindicatos de Braga. No distrito, o número de desempregados é de 51 401, mais 9539 do que em 2004.
Das quase duzentas fábricas encerradas nos concelhos de Famalicão, Vizela, Fafe e Santo Tirso destacam-se, pelo volume de postos de trabalho suprimidos, a Empresa Industrial de Pevidém, a Têxteis Tarf e a Sampaio e Ferreira, todas com mais de meio milhar de postos de trabalho. Além dos enceramentos, grandes unidades têxteis estão a reduzir drasticamente o quadro de pessoal.
Dos cerca de oito mil trabalhadores que perderam o emprego no Vale do Ave – onde noventa por cento do emprego é no sector têxtil -, quase metade têm mais de 50 anos de idade. Acabando o fundo de desemprego e sem alternativas, «estamos à beira de um autêntico choque social», afirmou o coordenador da USB/CGTP-IN, Adão Mendes, que também denunciou a chantagem das «rescisões amigáveis», cuja única alternativa é o despedimento colectivo.
Das quase duzentas fábricas encerradas nos concelhos de Famalicão, Vizela, Fafe e Santo Tirso destacam-se, pelo volume de postos de trabalho suprimidos, a Empresa Industrial de Pevidém, a Têxteis Tarf e a Sampaio e Ferreira, todas com mais de meio milhar de postos de trabalho. Além dos enceramentos, grandes unidades têxteis estão a reduzir drasticamente o quadro de pessoal.
Dos cerca de oito mil trabalhadores que perderam o emprego no Vale do Ave – onde noventa por cento do emprego é no sector têxtil -, quase metade têm mais de 50 anos de idade. Acabando o fundo de desemprego e sem alternativas, «estamos à beira de um autêntico choque social», afirmou o coordenador da USB/CGTP-IN, Adão Mendes, que também denunciou a chantagem das «rescisões amigáveis», cuja única alternativa é o despedimento colectivo.